quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

A vaidade excessiva pode levar ao afastamento do político de diversas formas


A vaidade excessiva pode levar ao afastamento do político de diversas formas, resultando em perda de apoio popular, isolamento e até mesmo na interrupção de sua carreira. 
Os principais mecanismos pelos quais isso ocorre incluem:
  • Perda de Perspectiva e Foco em Si Mesmo: A vaidade excessiva faz com que o político se concentre em sua própria imagem e aprovação, em vez das necessidades da sociedade. Isso pode levar a decisões paralisantes ou egoístas, que prejudicam a população e, consequentemente, sua base de apoio.
  • Arrogância e Falta de Diálogo: A vaidade pode se transformar em arrogância, dificultando o diálogo com outros políticos, a oposição e, o mais importante, os cidadãos. Um político que não ouve ou despreza as demandas da sociedade corre o risco de perder a conexão com a realidade e a confiança do eleitorado.
  • Busca por Elogios em Detrimento de Resultados: A necessidade constante de aprovação externa pode fazer com que o político priorize ações espetaculares ou discursos populistas que geram manchetes temporárias, mas falham em produzir resultados concretos de longo prazo. A falta de entrega pode levar à frustração pública e ao afastamento.
  • Vulnerabilidade a Escândalos: O foco na imagem e a crença na própria superioridade podem levar a condutas antiéticas ou ao envolvimento em escândalos de corrupção e abuso de poder, visando benefícios pessoais ou a manutenção da imagem de sucesso. Tais escândalos frequentemente resultam em processos legais e afastamento compulsório do cargo.
  • Isolamento e Formação de "Panelinhas": Políticos excessivamente vaidosos podem afastar conselheiros críticos e rodear-se apenas de "puxa-sacos" ou pessoas que reforçam seu ego. Esse isolamento impede a correção de rumos e a obtenção de perspectivas realistas sobre a gestão pública. 
Em suma, a vaidade excessiva pode comprometer perigosamente o resultado do trabalho político, levando à derrocada de carreiras e impérios políticos inteiros. 
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

A corrupção

 


https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil


A corrupção é um fenômeno histórico universal, presente desde a Antiguidade (Grécia, Roma, China, Egito), manifestando-se como desvio de recursos, favorecimento de elites e violação da res publica, e evoluindo para formas mais complexas com o Estado moderno, mas mantendo raízes em práticas coloniais no Brasil, como patrimonialismo e clientelismo, que persistiram após a independência e na República. 

Na Antiguidade e Idade Média
  • Preocupação com o Bem Comum: Gregos (diaphthora) e Romanos (corruptione) já legislavam contra práticas corruptas, entendidas como doença da sociedade e ameaça ao bem público.
  • Exemplos: Catilina, na República Romana, conspirou contra o Estado, revelando o desvirtuamento político da época, segundo Cícero. 
No Brasil: Do Colonial ao Império 
  • Patrimonialismo e Clientelismo: A colonização criou uma cultura de concessão de cargos e confusão entre público/privado, que se perpetuou.
  • Corrupção em Obras Públicas: No Império, projetos de ferrovias foram marcados por desperdício e favorecimento de elites, como no governo de D. Pedro II.
  • Contrabando: Desde o período colonial, o desvio de impostos (o "quinto" do ouro) era uma prática comum. 
Da República à Ditadura
  • Continuidade: A proclamação da República não mudou os valores, mantendo o patrimonialismo e o clientelismo, com casos de propina em concessões (ferrovias).
  • Ditadura Militar: Houve casos de corrupção envolvendo militares e desvios em fundos de pensão estatais, com grandes prejuízos e fraudes. 
Século XXI: Casos Recentes no Brasil
  • Operação Lava Jato: Esquemas complexos envolvendo desvios em estatais (Petrobras), uso de obras de arte para lavagem de dinheiro e corrupção de políticos.
  • Fundos de Pensão: Desvios em fundos como PREVI (BB) e Postalis (Correios), com contratos fraudulentos e prejuízos bilionários. 
Causas e Persistência
  • Fatores: Baixo desenvolvimento econômico, alta desigualdade social e fraquezas humanas.
  • Raízes Culturais: No Brasil, práticas como clientelismo e patrimonialismo criaram um terreno fértil para a corrupção, persistindo mesmo com mudanças políticas. 
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Mos

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