A República Café com Leite
O modelo político brasileiro atual fortaleceu uma estratégia
de “política” que redundou in diversos atos de força e rupturas dolorosas. O
Mau governo era secundário, o fundamental a alternância entre dois polos de
poder, Minas Gerais e São Paulo.
Até políticos ou personagens com aspiração política nascidos
em outras regiões criam sua base em algum desses dois estados, eventualmente no
Rio de Janeiro, que, apesar de seu significado, ficava para trás. .
O Brasil apaixona políticos de todos os estados que, para
ascenderem em suas carreiras, acabam aceitando o jogo discreto dos estados
hegemônicos. Muitos poderão dizer que merecem sê-lo, sim, pois souberam inibir
o desenvolvimento de estados e regiões menos preparadas para enfrentá-los.
Podemos dizer isso após inúmeras situações que não
descrevemos, pois com certeza exigiriam retratações... Felizmente agora existem
filmadoras e gravadores baratos, pode-se documentar coisas que antigamente eram
ditas abertamente sem medo de virarem notícia.
Uma maneira natural de se evitar isso seria a transformação
do Brasil em Confederação de regiões independentes com um governo central para
cuidar de coisas que realmente lhe competem.
Exemplos não faltam de confederações bem sucedidas, sendo
que os Estados Unidos da América do Norte demonstram após dois séculos de
estabilidade institucional o que uma Confederação bem estruturada é capaz de
ser e fazer.
O caudilhismo está de volta à América do Sul. Isso é
assustador e as tentações são grandes. Havendo censura política e promoção da
alienação tudo é possível.
Com certeza temos remédio. Já experimentamos demais. Podemos
escolher caminhos mais seguros.
Maior independência das 5 regiões (vamos economizar em
cargos políticos), focando nas necessidades regionais, liberdade e respeito a
padrões culturais locais, às necessidades reais e, acima de tudo, estimulando
ações eficazes, fugindo do tenebroso “o governo paga” estaremos no caminho
justo e necessário a um futuro melhor.
Não podemos, portanto, ficar passivos vendo velhas raposas
ajustando suas armas enquanto nos distraímos com a FIFA, BBB, novelas e outras
coisas.
O Brasil pode e deve crescer, precisa, contudo, sofrer um
processo de otimização de suas instituições. Por melhor que seja a nossa
Presidenta, e assim sendo ela está demonstrando os erros de governos passados,
devemos pensar em bons governos , tão eficazes quanto possíveis, dentro de uma
organização de Estado que valorize a meritocracia. Erros que custaram fábulas
de dinheiro ao povo brasileiro, sem contar os efeitos do que era necessário e
não foi realizado, não podem ser repetidos.
Enquanto a liberdade existir devemos, tão pacificamente
quanto possível, lutar para que nosso Brasil ganhe a Copa das metas ODM (Cascaes) , que seja um pais
decente, justo e eficaz.
As eleições de 2014 já começaram. Isso é ruim. Quem está
atrapalhando quem? Já decidiram quem serão os candidatos? Quem escolheu esses
eleitores?
Infelizmente “nossa” democracia precisa de muito dinheiro
para que as campanhas aconteçam, assim podemos imaginar quem terá poder de
realmente eleger o futuro presidente(a) do Brasil.
Cascaes
15.1.2013
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Ações ODM em Curitiba e
RMC: http://odmcuritiba.blogspot.com.br/