quarta-feira, 28 de abril de 2021

a importância de dizer sim ou não


Sim e Não

Diante de propostas indecorosas sempre teremos duas respostas possíveis e definitivas, se sustentadas. Sim ou não pode ser indelicado, mas evita espaços e dúvidas impertinentes.

O caráter de uma pessoa se revela nesses instantes e se for forte e capaz de sentir pressões mais ainda.

É muito triste receber visitas de amigos e amigas sugerindo ações desonestas.

Na vida pública isso é essencial à imagem que se criará.

Talvez no passado a ocultação de caráter fosse possível. Hoje a privacidade não é segredo para quem domina a tecnologia da informação e dispõe de sistemas de vigilância.

Não é à toa que governantes desejam, querem, lutam por informações confidenciais.

Políticos maquiavélicos são especialistas e processos de chantagem e troca de favores.

No Poder Judiciário e seus órgãos de apoio a privacidade é essencial para a vigilância do respeito às leis.

É típico das ditaduras a vigilância e qualquer cidadão ou cidadã inconveniente. Os ditadores em democracias relativas ou ditaduras explícitas usam e abusam dos serviços de inteligência e espionagem.

Sendo sistemas democráticos reais a liberdade de expressão é a grande arma contra o arbítrio.

Campanhas eleitorais, contudo, dependem de mídia, de marqueteiros, de discursos que poderão ser falsos.

A divisão entre os 3 poderes típicos de qualquer república sadia é fundamental, mas fragilizada por processos de nomeações políticas principalmente no Poder Judiciário e Ministérios Públicos.

A necessidade de evoluir, de aprimoramento da Democracia depende dos ensinamentos dos mais velhos, bons mestres, jornalismo independente, bons escritores, ensinamentos lúcidos.

Os mais velhos sentem-se, talvez, culpados pelos erros que deixam. Se esse é o sentimento não deverão se omitir. Enquanto restar lucidez suficiente deverão agir.

Um exemplo fabuloso, antológico, foi dado pelos gênios da Humanidade, muitos deles chegando ao sinal da vida aparentemente impossibilitados de qualquer trabalho. Talvez o mais recente e um dos maiores da Humanidade, Stephen William Hawking (Wikipédia) foi um exemplo magnífico, morreu com 76 anos completamente travado e trabalhando[1].

Com esse exemplo devemos reafirmar que não existem limitações invencíveis.

Tudo o que nos afeta é nossa responsabilidade na dimensão de nossos conhecimentos e capacidade intelectual.



[1] Hawking era portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa que paralisa progressivamente os músculos do corpo, mas que mais frequentemente não afeta as funções cognitivas. A ELA ainda não possui cura. A doença foi detectada quando tinha 21 anos. Em 1985 Hawking teve que submeter-se a uma traqueostomia após ter contraído pneumonia visitando o CERN na Suíça e, desde então, utilizava um sintetizador de voz para se comunicar. Gradualmente, foi perdendo o movimento dos braços e pernas, assim como do resto da musculatura voluntária, incluindo a força para manter a cabeça erguida, de modo que sua mobilidade era praticamente nula. Em 2005 Hawking usava os músculos da bochecha para controlar o sintetizador, e em 2009 já não podia mais controlar a cadeira de rodas elétrica. Desde então outros grupos de cientistas estudaram formas de evitar que Hawking sofresse de síndrome do encarceramento, cogitando traduzir os pensamentos ou expressões de Hawking em fala. A versão mais recente, desenvolvida pela Intel e cedida a Hawking em 2013, rastreava o movimento dos olhos do cientista para gerar palavras, embora o cientista tenha afirmado em seu site oficial que preferia usar o "cheek tracking" (rastreamento da bochecha) para utilizar a interface ACAT (Sistema desenvolvido pela Intel). "No entanto, embora eles funcionem bem para outras pessoas, eu ainda acho que o interruptor na minha bochecha é mais fácil e menos cansativo de usar".Wikipédia 

 ".Wikipédia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisar este blog