quarta-feira, 8 de maio de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Acreditar em quem?
O Brasil tem que tipo de futuro ético?
O sistema parlamentarista, graças ao voto obrigatório, à
ignorância funcional de boa parte de nosso povo, à miséria material e moral
está dando sinais de imensa deterioração. Talvez tudo isso seja natural num
país onde em muitos lugares a escravidão camuflada e o servilismo são padrões
de conduta, algo visível até em congressos e seminários de alto nível técnico
em que o palestrante de alguns lugares desse imenso Brasil desperdiça boa parte
do seu tempo elogiando os padrinhos queridos.
Colhemos o que plantamos e as sementes que germinam e
produzem frutos dependem do solo e da própria qualidade. A Engenharia Genética,
a Biologia e os agrônomos que o digam.
Regimes poderosos que atingiram o ápice no século 20 entre povos
considerados desenvolvidos demonstraram, ao se comportarem de forma criminosa,
violenta, xenófoba, racista etc. que a Humanidade não está ainda vacinada
contra suas endemias ideológicas e religiosas.
Sonhar não é crime e lutar por ideais de fraternidade e amor
ao próximo uma demonstração de afeto.
Sentimos, contudo, nossa terra nas mãos de pessoas
inescrupulosas.
Nunca é demais repetir: a Constituição de 1988 foi feita
para viabilizar ditaduras ao concentrar poderes absurdos na União, viabilizando
ações distantes e difusas e aparentemente deixando o povo à mercê de quadrilhas
instaladas em Brasília.
Jornais e revistas deste quarto mês de 2013 mostram,
demonstram, exemplificam atitudes de cinismo absoluto e puro deboche à opinião
pública. Vemos o STF apostando corrida com uma maioria de parlamentares que
acredita que pode fazer o que quiser se em algum momento do passado demonstrou
algum ativismo político, ainda que ao final daquele período delatando companheiros
e condenando-os à morte após torturas inomináveis.
Os pagadores de torturadores aliaram-se inexplicavelmente
aos líderes de nossa “esquerda” e assim tivemos longas décadas de miséria
enquanto alguns privilegiados faziam e continuam construindo fortunas. Isso não
é estranho nem privilégio nosso, a história da Humanidade tem relatos impressionantes.
Ao povo que se dê migalhas, carnaval e futebol.
O que intriga é a situação de nossa Presidenta, afinal quem
é ela?
Seu antecessor ninguém duvida como usou o poder de império,
só é proibido dizer com clareza o que pensamos e sabemos de sua atuação
miraculosa que o transformou em sucesso de mídia e dono de algumas propriedades
e empresas. Gente esperta está aí.
Pior é ler declarações rancorosas e nenhuma ação eficaz,
exceto do STF e CNJ.
Dizem que tudo isso é a arte da política. Assim acordos
secretos valem mais que as necessidades populares.
Em alguns casos sentimos dinastias de políticos atuando como
autênticas monarquias, com direito a corte e tudo o mais...
Para quem chega à terceira idade frustrado com o resultado
das lutas em que muitos amigos e companheiros pereceram ou sobreviveram com
lesões brutais é espantoso sentir a vitalidade de gente que se disse combatente
e agora transita com facilidade pelos porões e teatros da República.
Isso deveria ser considerado normal, afinal nações enormes e
com poderes tão concentrados em único lugar criam poderes excessivos. Não podemos
esquecer que o excesso de poder corrompe e a idade degrada o senso crítico...
Podemos ter esperanças nas novas gerações de brasileiros ou
simplesmente seguirão os caminhos de seus pais e avós?
Cascaes
25.4.2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
A corrupção e o ser humano, e no Brasil?
A literatura em torno do “ser político” e do próprio “ser
humano” é enorme e se enriquece nesses tempos de maior facilidade de
comunicação. A história da Humanidade é uma sequência de relatos e situações de
comando que podem muito bem serem ilustradas pela pirâmide de Maslow (Hierarquia de necessidades de Maslow, 2012) .
Alguns autores são pessimistas, destacando-se (Nietzsche) entre outros que
procuraram mostrar, como é caso de [ (Foucault, História da Loucura,
1972) ,
(Foucault, Vigiar e Punir) ] as limitações de
compreensão que qualquer criança até sua idade mais avançada terá da dinâmica
da sociedade. Os exemplos apresentados assustam. Para isso melhor do que
agredir é pensar mais antes de agir...
Bondade ou maldade, o livro (O Cemitério de Praga, 2011) dá uma visão tétrica
do século 19, isso após milhões de anos de evolução ou regressão. O fanatismo
pode gerar algo como pudemos sentir de forma dramática no livro (La Commune de Paris racontée par les Parisiens ,
2009) ,
um dos mais impressionantes que já tivemos a oportunidade ler.
Com certeza as tragédias dos séculos 20 tinham base para
acontecer e ninguém melhor do Eric Hobsbawm para descrevê-las com a visão do
historiador e a hiperinteligência de Hannah Arendt ao explicá-las.
No Brasil temos situações que outros países mais
desenvolvidos superaram ou simplesmente compensaram com extraordinária riqueza
(EUA) e poder.
Precisamos, contudo, como qualquer povo que deseja se
respeitar, evoluir. Isso só acontecerá se tivermos uma visão crítica de nossas
instituições e lideranças, elas próprias vítimas de suas leis.
A entrevista (“Renan não é corrupto porque é mau”, 2013) diz, acima de tudo,
que nosso pacto federativo está equivocado, viabilizando uma tremenda
concentração de poder em Brasília, onde todos os governantes em nível inferior
precisam estender os braços para conseguir algum grande projeto. Todo esse
calvário que cresce do vereador à Presidência desmoraliza qualquer pessoa de
boa vontade.
Não temos também disciplina técnica, metodológica. Cada eleito
sonha mudar tudo e abandona quanto pode o que existir.
Nosso povo carece de educação. É inclusive estimulado a
gerar filhos sem limitações, afinal nossas empresas precisam de mão de obra
barata.
Eleições?
A utopia da democracia nos moldes brasileiros renova
condições de renegociação de acordos impublicáveis.
Assim, carentes de boas escolas, mestres bem preparados,
bibliotecas, ambientes culturais adequados, ao nosso povo é dado não um
coliseu, mas dezenas de arenas para se distrair. O Brasil é um país
naturalmente rico e capaz de tolerar muita coisa, assim a oferta de brioches
não irrita, até por que não espera mais que carnaval, futebol, praias e
esquemas para sobreviver. Evidentemente isso não se aplica à maioria dos
brasileiros, mas quando vemos o sucesso de programas tipo BBB devemos com
certeza pensar melhor sobre o que nós somos.
Na Europa e Ásia em pleno século 20 guerras absurdas foram
criadas por nações consideradas desenvolvidas.
Fica, pois, a dúvida. Nietsche, Maquiavel e outros da linha
deles estavam certos?
Cascaes
5.2.2013
Hierarquia de necessidades de Maslow. (5 de 6 de 2012). Fonte: Wikipédia, a enciclopédia
livre.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow
AL’HANATI, Y. (3 de 2 de 2013). “Renan não é corrupto
porque é mau”. Gazeta do Povo.
Eco, U. (2011). O Cemitério de Praga. São
Paulo: Editora Record.
Foucault, M. (1972). História da Loucura. (J.
T. Neto, Trad.) São Paulo: Pespectiva.
Foucault, M. (s.d.). Vigiar e Punir. Vozes.
Lecaillon, J.-F. (2009). La Commune de Paris
racontée par les Parisiens . Paris: Bernard Giovanangeli Éditeur.
Nietzsche, F. (s.d.). Humano, Demasiado Humano
(2 ed.). (A. C. Braga, Trad.) escala.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
O padrão de governança do Brasil é eficaz? Um exemplo tétrico, o incêndio da Boate Kiss.
Grandes falhas humanas e técnicas
Na Copel era um padrão de avaliação informal entre nós que
trabalhávamos na linha de frente que os acidentes costumam acontecer com eletricistas
novos (sem experiência) e os velhos (excessivamente confiantes).
É óbvio que a ignorância propicie falhas humanas,
inaceitável é sentir que a empáfia de pessoas que deviam ser mais cuidadosas
acaba criando critérios próprios de avaliação e, assim, gerando acidentes
terríveis.
Tudo fica pior quando existe politização e outras
conveniências contaminando e inibindo auditorias.
É rotina das conclusões de análises honestas e bem feitas de
acidentes graves que um conjunto de falhas viabilizam tragédias, isso vai de
Chernobyl à central de Fukushima, da Baía de Minamata ao derrame de óleo no Rio
Iguaçu pela REPAR, dos acidentes aéreos inacreditáveis aos grandes incêndios,
ou seja, dos grandes aos pequenos acidentes podemos descobrir que um conjunto
de erros humanos e técnicos matou e deixou sequelas permanentes em pessoas que
alguns minutos antes nem imaginavam o que lhes viria acontecer.
Grandes e bons filósofos chamaram a atenção para isso que sociólogos
notáveis sabem, mais ainda os médicos que acompanham a saúde mental das
pessoas. Temos um período de máxima competência e depois iniciamos um processo
de regressão perigoso, pois nunca saberemos quando silenciar.
No Brasil temos pessoas notáveis dizendo e fazendo
imprudências incríveis. Por quê?
Parece que ambições políticas são mais importantes que a
segurança física e econômica da nação.
Como evitar esses surtos megalomaníacos?
Felizmente graças aos mais modernos meios de comunicação e
processamento de dados que não cessam de progredir podemos trocar informações
em ambiente universal. Instrumentos de gravação de som e imagem custam cada vez
menos e não precisamos de padrões elevados de registro para capturar o que
dizem e fazem. Grandes redes sociais e sistemas de arquivo permitem a
divulgação de que descobrimos. O que falta?
Coragem e determinação de dizer e mostrar o que sabemos e
que deve ser divulgado e corrigido.
O incêndio na Boate Kiss não teria acontecido se os mestres
das sete universidades daquela cidade conhecessem melhor o local onde seus
alunos costumavam se divertir. Autoridades deviam saber que a ausência de
normas técnicas para esses locais era uma temeridade. O Corpo de Bombeiros se
usasse ferramentas mais adequadas do que marretas teria aberto as paredes com
rapidez, enfim, falando dos mordomos, se os seguranças fossem também uma
brigada local anti-incêndio tudo seria menos grave. O local onde a maioria dos corpos
foi encontrada diz tudo.
Infelizmente já estamos em período eleitoral, assim querem
auditorias rápidas, descobrir bodes expiatórios de imediato, fazer
manifestações simbólicas e esquecer rapidamente o que aconteceu.
Essa é a rotina brasileira. Com algum afago os grandes
acidentes são empurrados para debaixo do tapete até que outro semelhante aconteça.
O que, por exemplo, nossas estradas causam, sendo mal
feitas, insuficientes, sem opções adequadas e recursos de atendimento emergencial,
matando mais de quarenta mil brasileiros e brasileiras todo ano além de deixar centenas
de milhares com sequelas de todo tipo é algo já rotineiro.
O importante é o que a FIFA exige...
Cascaes
30.1.2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
A República Café com Leite de volta
A República Café com Leite
O modelo político brasileiro atual fortaleceu uma estratégia
de “política” que redundou in diversos atos de força e rupturas dolorosas. O
Mau governo era secundário, o fundamental a alternância entre dois polos de
poder, Minas Gerais e São Paulo.
Até políticos ou personagens com aspiração política nascidos
em outras regiões criam sua base em algum desses dois estados, eventualmente no
Rio de Janeiro, que, apesar de seu significado, ficava para trás. .
O Brasil apaixona políticos de todos os estados que, para
ascenderem em suas carreiras, acabam aceitando o jogo discreto dos estados
hegemônicos. Muitos poderão dizer que merecem sê-lo, sim, pois souberam inibir
o desenvolvimento de estados e regiões menos preparadas para enfrentá-los.
Podemos dizer isso após inúmeras situações que não
descrevemos, pois com certeza exigiriam retratações... Felizmente agora existem
filmadoras e gravadores baratos, pode-se documentar coisas que antigamente eram
ditas abertamente sem medo de virarem notícia.
Uma maneira natural de se evitar isso seria a transformação
do Brasil em Confederação de regiões independentes com um governo central para
cuidar de coisas que realmente lhe competem.
Exemplos não faltam de confederações bem sucedidas, sendo
que os Estados Unidos da América do Norte demonstram após dois séculos de
estabilidade institucional o que uma Confederação bem estruturada é capaz de
ser e fazer.
O caudilhismo está de volta à América do Sul. Isso é
assustador e as tentações são grandes. Havendo censura política e promoção da
alienação tudo é possível.
Com certeza temos remédio. Já experimentamos demais. Podemos
escolher caminhos mais seguros.
Maior independência das 5 regiões (vamos economizar em
cargos políticos), focando nas necessidades regionais, liberdade e respeito a
padrões culturais locais, às necessidades reais e, acima de tudo, estimulando
ações eficazes, fugindo do tenebroso “o governo paga” estaremos no caminho
justo e necessário a um futuro melhor.
Não podemos, portanto, ficar passivos vendo velhas raposas
ajustando suas armas enquanto nos distraímos com a FIFA, BBB, novelas e outras
coisas.
O Brasil pode e deve crescer, precisa, contudo, sofrer um
processo de otimização de suas instituições. Por melhor que seja a nossa
Presidenta, e assim sendo ela está demonstrando os erros de governos passados,
devemos pensar em bons governos , tão eficazes quanto possíveis, dentro de uma
organização de Estado que valorize a meritocracia. Erros que custaram fábulas
de dinheiro ao povo brasileiro, sem contar os efeitos do que era necessário e
não foi realizado, não podem ser repetidos.
Enquanto a liberdade existir devemos, tão pacificamente
quanto possível, lutar para que nosso Brasil ganhe a Copa das metas ODM (Cascaes) , que seja um pais
decente, justo e eficaz.
As eleições de 2014 já começaram. Isso é ruim. Quem está
atrapalhando quem? Já decidiram quem serão os candidatos? Quem escolheu esses
eleitores?
Infelizmente “nossa” democracia precisa de muito dinheiro
para que as campanhas aconteçam, assim podemos imaginar quem terá poder de
realmente eleger o futuro presidente(a) do Brasil.
Cascaes
15.1.2013
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Ações ODM em Curitiba e
RMC: http://odmcuritiba.blogspot.com.br/
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