quinta-feira, 23 de outubro de 2014
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Mais um período de prestidigitação?
Eleições 2014 para a Presidência de um país mal estruturado
Podemos e devemos desafiar qualquer pai de família, gerente,
empresário, prefeito, governador etc. a dirigir seus subordinados exatamente
como pretenderiam que fossem. Se disserem que conseguem estarão mentindo.
Exceções? Tudo é possível, até isso, quem sabe. Gostaríamos que nos dissessem
de que maneira...
A Humanidade constata o ressurgimento de caudilhos,
ditadores, sistemas teoricamente democráticos; democráticos à força de mídia
ostensiva, polícias secretas, censura, terrorismo de Estado, religiões etc.
Muitos desses lugares até facilitam a fuga de dissidentes na esperança que
morram nas selvas ou mares, no mínimo que fiquem longe sem incomodar os chefes
e seus lacaios.
No Brasil quiseram manter a lógica do Império, da República
em seu nascimento, Estado Novo, Período Militar e do café com leite, do
centralismo conveniente a elites extremamente poderosas (nacionais e
estrangeiras). Nossa Constituição Federal (promulgada em 1988 e em constantes
remendos), belíssima pela expressão das melhores intenções românticas, criou
uma estrutura ingovernável e de fácil cooptação pelos piores grupos de poder.
Perdemos noção de causalidade e ela é intensivamente
estimulada pela frase “o Governo paga”, fortalecida por candidatos à
Presidência que, falando na primeira pessoa do singular, dizem “eu farei”, “eu
pagarei”, “eu criarei”. O interessante é que os pagadores de impostos não
reclamam. Quem produz e paga impostos, taxas, carimbos, licenças, multas etc.
não tem sido capaz de organizar um movimento nacional de racionalização do
estado, inviabilizando o Brasil pela omissão, leniência ou ignorância.
Na Europa vimos o debate intensivo da eficácia de
estratégias de desenvolvimento e criação de empregos. A Comunidade Europeia
gerou armadilhas que agora são quase intocáveis. Alemanha e França,
principalmente, trocam chutes e ofensas diante de situações de responsabilidade
solidária entre nações em torno da estabilidade econômica, social e política.
Aqui deveríamos estar com esses temas em evidência. Elegemos
governadores, senadores e deputados federais, será que vão enfrentar as
deficiências da União ou se resignarão a bajular a futura Presidência da
República garimpando migalhas?
Cada região brasileira possui uma personalidade própria e
riquezas e pobrezas diferentes. Como resolvê-las? Esmolas? Mantendo elites
corruptas e assumindo responsabilidades que não temos?
Com certeza somos diferentes entre nós e os argumentos e
visões diferentes merecem governos próprios.
E a União? O Governo Federal é importante no comando das
Forças Armadas, na estratégia de política exterior, na defesa de acordos
internacionais, principalmente em torno dos direitos humanos. Nem isso vemos
acontecer. A campanha eleitoral se aproxima do final e nela muito pouco vimos e
ouvimos em torno da inclusão das pessoas com deficiência, por exemplo.
Os vídeos e debates tiveram tradução para Libras? Legendas?
Talvez não merecessem tradução, afinal é rotina pedir para que esqueçamos
livros, discursos e programas partidários...
Cascaes
21.10.2014
P.S.: votar em quem?
Ilusionismo (ou Prestidigitação) é a arte performativa que tem como objetivo entreter o público dando a ilusão de que algo impossível ou sobrenatural ocorreu. Os praticantes desta atividade designam-se por ilusionistas ou mágicos.
Embora os ilusionistas aparentem desafiar as leis da física, na realidade os números por eles criados nada têm de sobrenatural, tratando-se de ilusões realizadas através de meios naturais.
Wikipédia
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Eleições para que o Brasil não evolua?
Ânimo para votar?
O Brasil é um país presidencialista e com altíssima
concentração de poder em Brasília, algo que veio na esteira pouco eficaz de se formar
uma potência que nunca deslanchou exatamente por isso. Leis? Decretos? Normas e
regulamentos? Em nossa diversidade cultural e imersos no gigantismo territorial
aprendemos a contornar processos, e nisso tanto os da “esquerda” quanto os da “direita”,
sem falar naqueles que sabem que os extremos desequilibram com possíveis
resultados catastróficos, são especialistas.
É interessante ver e ouvir pessoas que deveriam ser mais sensatas
e atentas se deixarem cooptar e engajar em processos absolutamente falsos,
afinal a realidade é a melhor demonstração de qualquer teoria. Será que
acreditam no que falam?
Nesses momentos de desilusão é bom ler bons livros, assim
sentimos que o Brasil não é exceção, ao contrário, está na média da imaturidade
universal, o que é extremamente perigoso.
A Ciência e a Tecnologia atingiram um nível altíssimo, muito
além da capacidade de percepção de nossas lideranças. Talvez nossas bisnetas e
bisnetos venham a assimilar melhor o que a Humanidade já descobriu. O desafio é
deixar para eles um mundo razoavelmente seguro...
Somos brasileiros e vivemos no Brasil, assim estamos agora
submetidos a um processo eleitoral que foi desmoralizado em junho de 2013,
quando nossos jovens demonstraram o fracasso de nossos legisladores e
governantes, desde o transporte coletivo urbano municipal até questões
nacionais.
Não tivemos ajustes necessários e suficientes (seria
impossível em prazo tão curto) e os governantes federais, “provavelmente” para
atender interesses maiores (e privados) e na esperança de se manterem em seus
postos de poder pouco fizeram para que o Brasil evoluísse. Antes de qualquer
mudança é essencial para os poderosos terem convicção de que tudo será
semelhante ao cenário que lhes deu as delícias da glória e palácios faustosos.
Temos uma monarquia burocratizada e criada na onda da “democracia”.
Vemos políticos com sobrenomes que claramente mostram a mística de dinastias. O
que precisamos saber é se essa gente de altas Cortes quer realmente trabalhar a
favor de nosso país. Outros fazem qualquer negócio para ascenderem aos clubes
de chefes.
Com certeza o maior pesadelo brasileiro é a ignorância, o
atraso educacional. Sem boa uma formação humanística adequada nosso povo
continuará a morrer pelo futebol, esquecendo seus filhos em ruas e desertos
onde o que menos importa é o amor, o carinho, a capacidade de criar sentimentos
de solidariedade. Nesses tempos neoliberais é pecado falar em amor ao próximo. Ao
contrário, querem que sejamos feras competitivas, pois na ilusão de vencer todos
aceitam a submissão a quadrilhas disputando o ganho ilimitado que a riqueza do
mundo moderno viabilizou, sem muita atenção para a própria sobrevivência.
Maravilhosamente temos excelentes meios de aprendizado em
História, Sociologia, Filosofia, Psicologia. Esse destaque é essencial, pois
crenças antediluvianas ganham força, mais uma vez. Os períodos nazifascista e
soviético já estão suficientemente longe para a percepção adequada do que
significaram ditaduras totalitárias.
O que podemos dizer é que o Poder corrompe e esta ação
deletéria pode ser exponencialmente pior quando temos países com as
características do Brasil.
Vamos orar, rezar, torcer, meditar, estudar, trabalhar e ter
esperanças de evolução. Os candidatos estão aí, talvez amargurados diante das
restrições eleitorais.
Evoluímos muito, apesar de erros e falhas de caráter de
nossos governantes. As facilidades de comunicação e de viagens devem estar
criando uma nova mentalidade no Brasil. Vamos ver os efeitos disso tudo após as
próximas eleições...
Cascaes
03.08.2014
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Blog do Bronca: O absurdo contra os paranaenses
Blog do Bronca: O absurdo contra os paranaenses: Por Claudio Slaviero A primeira providência que vou sugerir ao novo presidente da Associação Comercial do Paraná, Antônio Espolador, qu...
domingo, 3 de agosto de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
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